Mostra Jay Rosenblatt
Filmes da Mostra
Nascido em 1955, no Brooklyn (NY), o cineasta Jay
Rosenblatt há muito radicou-se em San Francisco.
Lá estudou Psicologia, chegando a trabalhar
como terapeuta, uma experiência que serviu sob
medida à elaboração de um cinema experimental
que conjuga o intimismo e a preocupação social,
especialmente a partir de um uso muito pessoal
de imagens de arquivo.
Optando em geral pela fotografia em preto-ebranco
e o formato curto – seus filmes têm menos
de 30 minutos –, Rosenblatt tornou-se um
verdadeiro esteta do minimalismo. Seu trabalho
começou a ser reconhecido especialmente a partir
de 1998, quando seu filme Human Remains
recebeu Menção Honrosa no Festival de Sundance,
que abriu espaço a outras 26 premiações
internacionais para este trabalho, em torno de
imagens de diversos ditadores, como Hitler, Stálin,
Mussollini, Franco e Mao.
Prayer (2002) é uma de suas reflexões sobre os
atentados de 11 de Setembro, deflagrando um
chamado à tolerância a partir de imagens de
peregrinos muçulmanos.
A paternidade está em foco em I Used to be a
Filmmaker (2003), onde o diretor cria uma série de
vinhetas sobre pequenos acontecimentos desde o
nascimento aos primeiros passos de sua filha.
A morte do irmão mais novo do cineasta, aos 9
anos, é o fio condutor de Phantom Limb (2005),
em que explora as sensações de perda, dor, culpa
e penitência que o abalam até o presente.
Afraid So (2006) expõe o sentimento do medo a
partir de um poema em que cada estrofe forma
uma nova questão. I Just Wanted to Be Somebody
(2007) rediscute a figura de uma militante
antigay no final dos anos 70, Anita Bryant.
|