Amir Labaki
Amir Labaki é o fundador e diretor do É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários. Labaki foi ainda por duas vezes diretor técnico do Museu da Imagem e do Som da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo (1993-1995, 2003-2005).
Labaki é membro do “board” do Festival Internacional de Documentários de Amsterdã, Holanda, o principal evento mundial dedicado ao gênero. Foi membro suplente do Conselho Superior de Cinema da Presidência da República (2004-05).
Nascido em 29 de janeiro de 1963, em São Paulo, capital, formou-se em Cinema na Escola de Comunicações e Artes da USP em 1985. Iniciou sua carreira jornalística como editorialista do jornal “Folha de S. Paulo”, função que ocupou entre 1985 e 1987. Desde 1987 é articulista e crítico de cinema no mesmo jornal, onde foi também correspondente cultural em Nova York (1998-99). Desde maio de 2002, é ainda colunista do diário de economia e negócios “Valor Econômico”. Autor de onze livros de cinema e história (ver abaixo), escreveu ainda para teatro a peça “Lotte” (2006)
Desde novembro de 2004 Labaki dirige, escreve e apresenta o programa semanal de documentários É Tudo Verdade no Canal Brasil. Para a mesma emissora, dirigiu em 2005 o filme “Um intelectual no cinema – Eduardo Escorel”.
Labaki foi diretor do Eurocine - Festival de Cinema Europeu, realizado no período 1993-95 no MIS-SP, Cinemateca Brasileira e Centro Cultural Banco do Brasil (RJ). Como curador, preparou mostras de cinema brasileiro para o Public Theater de Nova York (1993) e para os festivais de Roterdã (1993), Singapura (1993), Lussas, França (2000) e Montreal, Canadá (2000). Apresentou ainda programas especiais no Nordisk Panorama (Helsinque, 1996) e no Tempo Documentary Film Festival (Suécia, 2003). Foi curador ainda de várias mostras especiais do Festival Internacional de Curtas Metragens de São Paulo (cinema experimental, 1993, centenário do cinema, 1995, o efeito curta, 1996). Organizou para o Instituto Goethe de São Paulo a parte brasileira do evento “Cinema e Identidade” (1992). Em 2002, foi curador no Centro Cultural Banco do Brasil – SP das mostras Cinema Paulista –Retomanda com Renovação e Person – Um Cineasta de São Paulo.
Sua participação em júris internacionais inclui presença nos festivais de Berlim (critica) , Cannes (crítica - duas vezes) e Havana (critica), Sundance (júri latino), Amsterdã (júri internacional e júri da Amnesty International), Florença, Leipzig, Lisboa, Marselha (júris francês e internacional), Nordisk Panorama (Helsinque), Oberhausen, One World (Praga), Porto, Tampere (Finlândia), Tempo (Suécia), Toronto (Hot Docs) e Vila do Conde (Portugal), entre outros. No Brasil, esteve nos júris dos festivais de Gramado (1990), Fórum BHZ (1993), do Minuto (1995), do Prêmio Estímulo de Curtas-Metragens do Estado de São Paulo (1994), de Cinema Digital (2000) e do Cultura Inglesa Festival (2004-07), entre outros.
Labaki foi ainda membro do conselho do Cinusp (1993-1996). Em 1998, foi contemplado com uma Bolsa de Vitae de Artes, na área de cinema.
Livros
- “1961 - A Crise da Renúncia e a Solução Parlamentarista” (Brasiliense, 1986);
- “O cinema dos Anos 80” (org., Brasiliense, 1991)
- “Solanas por Solanas - Um Cineasta na América Latina” - com Mario Cereghino (Iluminuras/Memorial da América Latina, 1993; traduzido e editado na Itália pela Pratiche Editrice, 1993)
- “O Olho da Revolução - O Cinema Urgente de Santiago Alvarez”(Iluminuras, 1994);
- “Folha Conta Cem Anos de Cinema” (org., Imago, 1995)
- “O Cinema Brasileiro –De O Pagador de Promessas a Central do Brasil/The Films From Brazil – from The Given Word to Central Station” (org., Publifolha, 1998)
- “2001 – Uma Odisséia no Espaço" (Publifolha, 2000)
- “Person por Person” (Biblioteca É Tudo Verdade, 2002)
- “É Tudo Verdade – Reflexões sobre a cultura do documentário” (Editora Francis, 2005)
- “O Cinema do Real” – co-org. Com Maria Dora Mourão (Cosac Naify, 2005)
- “Introdução ao Documentário Brasileiro” (Editora Francis, 2006)
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