Nenhum assunto escapava da verve venenosa do cordelista baiano Cuíca de Santo Amaro. Entre 1930 e 1964, o controverso e irreverente escriba teria produzido cerca de 100.000 folhetos, ilustrados por Sinésio Alves, em cujos textos abordava desde o custo de vida, os crimes mais comentados das páginas policiais até as manobras dos líderes envolvidos na II Guerra Mundial, como Hitler e Stálin. Suas historinhas, não raro obscenas, vendiam como pão quente nas feiras de Salvador, onde ele era figura fácil dos arredores do Mercado Modelo.
Transformado em personagem dos escritores Dias Gomes e Jorge Amado e de filmes de Roberto Pires e Anselmo Duarte, Cuíca deixou atrás de si um rastro de polêmica, como autor de chantagens e matérias pagas assumidas, além de pai de família relapso.
R: JOEL DE ALMEIDA, JOSIAS PIRES | DF: PAULO HERMIDA | C: PAULO HERMIDA | SD: RODRIGO ALZUETA, NAPOLEÃO CUNHA | M: BAU CARVALHO | Mu: TUZÉ DE ABREU | Es: MARCOS POVOAS | P: MARISE BERTA, LUCIANA FREITAS | PE: ADLER PAZ, BAU CARVALHO, LULA OLIVEIRA | CP: DOCDOMA FILMES |
Bau Carvalho
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