Santiago começa como um filme sobre o malogro de um filme que não foi montado. As imagens de Santiago foram rodadas em 1992, mas por incapacidade do diretor em editá-las, permaneceram intocadas por mais de 13 anos. Em 2005, o diretor voltou a elas. Queria com preender a razão de seu insucesso. Santiago havia sido o mordomo da casa em que crescera, um homem de vasta cultura e prodigiosa me mó ria, cujas idiossincrasias deixaram uma marca profunda nas lembranças da família. Ao refletir sobre o tempo que separa a filmagem de 92 da edição de 2005/2006, o narrador, aos poucos, se aproxima do segredo do filme. Santiago é este lento processo de desvelamento, um filme sobre a identidade, a memória e a própria natureza do documentário.
DF: Walter Carvalho | C: Alberto Bellezia | SD: Aluisio Compasso | M: Eduardo Escorel, Livia Serpa | Es: Denilson Campos | P: João Moreira Salles | PE: Mauricio Andrade Ramos | CP: VideoFilmes Produções Artísticas Ltda |
Isabel Monteiro
R: Roteiro - A: Animação - DF: Diretor de Fotografia - C: Operador de Câmera - SD: Som Direto - S: Som - M: Montagem - Mu: Música - ES: Editor de Som - P: Produtor - DP: Diretor de Produção - PE: Produtor Executivo - CP: Companhia Produtora
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