Neste que foi seu penúltimo trabalho, o diretor italiano Michelangelo Antonioni (1912-2007) justapõe imagens de si mesmo e do mármore “Moisés”, figura central do túmulo do Papa Júlio II feita pelo escultor Michelangelo Buonarrotti. Compara sua própria fragilidade, depois de um AVC que lhe limitou os movimentos e a fala, em 1985, aos danos impostos pela passagem dos anos ao trabalho magistral de Michelangelo. Cria, assim, parâmetros para observação da imortal beleza da estátua, abrindo espaço para uma reflexão sobre a relatividade do tempo.
DF: MAURIZIO DELL'ORCO | M: ROBERTO MISSIROLI | Es: PAOLO SEGAT |
ISTITUTO LUCE
R: Roteiro - A: Animação - DF: Diretor de Fotografia - C: Operador de Câmera - SD: Som Direto - S: Som - M: Montagem - Mu: Música - ES: Editor de Som - P: Produtor - DP: Diretor de Produção - PE: Produtor Executivo - CP: Companhia Produtora
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