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	Retrospectiva  Geraldo Sarno
		
	 
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 Biografia  
 
Geraldo Sarno  
(1938) 
 
O baiano Geraldo Sarno é um nome fundamental na trajetória do moderno documentário brasileiro. Cursando Direito na Universidade Federal da Bahia, no início dos anos 60, tornou-se membro ativo do Centro Popular de Cultura (CPC) em seu momento de maior mobilização. Nessa época, realiza suas primeiras experiências cinematográficas, com Orlando Senna e Valdemar Lima: filmes sobre camponeses e revolução agrária, mistos de documentário e ficção, feitos com negativo 16mm, P&B, reversível, com revelação caseira e montagem manual, como "Mutirão em Novo Sol", seqüestrado e destruído com outros pertences do CPC pela repressão pós-64.  
Após um estágio de um ano no Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográficos, une-se ao grupo que se tornaria conhecido como "Caravana Farkas", responsável por uma série de clássicos do cinema documental brasileiro, e realiza sua primeira obra solo: "Viramundo". Seus filmes seguintes são profundamente marcados pelos temas abordados nesse trabalho. A relação do homem sertanejo com o trabalho aparece em "Viva Cariri!", "Segunda-Feira" e "A Terra Queima". As manifestações religiosas, retratadas como alienantes na seqüência dos pentecostais em "Viramundo", ressurgem sob outra perspectiva em "Viva Cariri!" (o mito do Padre Cícero), em "Iaô" (os cultos afro-brasileiros como símbolo de resistência do oprimido) ou em "Deus é um fogo" (a crise do catolicismo como retrato da crise das esquerdas latino-americanas). Em toda a sua produção, sobressai o profundo vínculo com a cultura popular.  
Nos anos 90, dedica-se a projetos educativos, ensaios e trabalhos na área editorial - é um dos editores da Revista Cinemais. Em 1999, elabora a série "A Linguagem do Cinema", e dá início à realização dos oito primeiros vídeos dedicados ao processo de criação dos cineastas brasileiros - seis dos quais serão exibidos em sessões especiais nesta edição do Festival Internacional de Documentários.  
 
	  
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